Segundo o especialista Milton de Oliveira Lyra Filho, a tokenização de fundos de investimento é uma inovação que tem ganhado destaque no mercado financeiro trazendo eficiência e transparência nas transações. No entanto, para que essa novidade funcione de maneira segura e eficaz, é crucial conhecer as normas e regras que a regem. Reguladores como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil estabelecem diretrizes rigorosas para garantir a transparência, conformidade e proteção dos investidores.
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O que é a tokenização de fundos de investimento?
A tokenização é o processo de converter direitos sobre um ativo em um token digital, que pode ser negociado em uma blockchain. Esse processo envolve a criação de um equivalente digital para ativos, facilitando sua negociação e gestão. No contexto de fundos de investimento, isso significa que as cotas do fundo são representadas por tokens digitais. Esses tokens, por sua vez, podem ser comprados, vendidos ou transferidos de maneira eficiente através da blockchain, garantindo transações mais rápidas, seguras e transparentes.
Esse processo também democratiza o acesso aos investimentos, permitindo que investidores menores participem de fundos que antes eram inacessíveis devido a altos valores mínimos de aplicação. Com a tokenização, é possível fracionar os investimentos em partes menores, tornando-os mais acessíveis a um público maior. Isso abre portas para uma maior inclusão no mercado financeiro, permitindo que um número maior de pessoas possa investir em ativos que, de outra forma, estariam fora de seu alcance, como apresenta o CEO da ML Group Milton de Oliveira Lyra Filho,
Quais são as principais normas que regulam a tokenização?
Para garantir a segurança e a transparência das transações, a tokenização de fundos de investimento está sujeita a regulamentações específicas. Essas regulamentações visam proteger os investidores e assegurar que as práticas adotadas sejam justas e confiáveis. No Brasil, por exemplo, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é a entidade responsável por regular esses processos. A CVM exige que os fundos tokenizados sigam as mesmas normas aplicáveis aos fundos tradicionais, incluindo requisitos rigorosos de divulgação de informações e auditoria.
Como destaca o empresário Milton de Oliveira Lyra Filho, a regulamentação impõe que as plataformas que realizam a tokenização estejam devidamente registradas e sigam padrões de segurança cibernética. Dessa forma, a regulamentação contribui para a construção de um mercado de tokenização confiável e seguro, promovendo a confiança dos investidores e a integridade do mercado financeiro.
Como as regras impactam os investidores e gestores?
Para os investidores, as regras trazem maior confiança e segurança. Saber que a tokenização segue normas rígidas garante que os investimentos são legítimos e que os seus direitos são protegidos. Isso é particularmente importante em um mercado emergente, onde a falta de regulamentação pode levar a fraudes e abusos.
Como ressalta o conhecedor do assunto Milton de Oliveira Lyra Filho, para os gestores de fundos, as regras representam um novo conjunto de desafios e oportunidades. Por um lado, eles precisam adaptar seus processos para cumprir com as regulamentações de tokenização, o que pode envolver investimentos em tecnologia e segurança. Por outro lado, a tokenização oferece uma oportunidade para atrair um novo grupo de investidores que valorizam a inovação.
Inovação e segurança
Por fim, conforme Milton de Oliveira Lyra Filho, a tokenização de fundos de investimento é uma tendência crescente que promete revolucionar o mercado financeiro. No entanto, para garantir que essa inovação beneficie a todos, é crucial que as normas e regras sejam seguidas rigorosamente. Tanto investidores quanto gestores precisam estar cientes dessas regulamentações desse novo cenário com segurança e confiança. A tokenização, quando bem regulamentada, tem o potencial de democratizar o acesso aos investimentos e trazer uma nova era de transparência e eficiência ao mercado financeiro.