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Como a rastreabilidade contribui para exportações certificadas de produtos do agro

Em um cenário global cada vez mais exigente em relação à qualidade, segurança e sustentabilidade dos alimentos, a rastreabilidade tem se consolidado como uma ferramenta estratégica para o agronegócio brasileiro. Esse sistema permite acompanhar, registrar e comprovar todas as etapas da produção, do campo ao consumidor final, garantindo que os produtos exportados atendam aos critérios técnicos e legais exigidos pelos mercados internacionais. Segundo o empresário Aldo Vendramin, adotar processos de rastreamento eficientes é uma forma de agregar valor à produção nacional, facilitar o acesso a novos mercados e aumentar a competitividade do agro no cenário global.

A rastreabilidade não se limita apenas ao controle de origem. Ela envolve uma cadeia de informações que inclui insumos utilizados, práticas de manejo, condições sanitárias, transporte, armazenamento e certificações envolvidas. A partir do momento em que o produto pode ser identificado de forma clara e precisa, a confiança entre produtores, exportadores e compradores internacionais se fortalece, o que é essencial para atender às demandas de consumidores mais conscientes e legislações mais rígidas.

Exportar com certificação exige controle e confiança — e Aldo Vendramin mostra como a rastreabilidade atende a esse desafio.
Exportar com certificação exige controle e confiança — e Aldo Vendramin mostra como a rastreabilidade atende a esse desafio.

Rastreabilidade como diferencial competitivo no comércio internacional

O uso da rastreabilidade nas exportações tem se tornado um requisito técnico para negociar com países e blocos econômicos que prezam pela transparência e pela conformidade regulatória. Conforme destaca Aldo Vendramin, mercados como União Europeia, Estados Unidos e Japão têm ampliado as exigências em relação à origem dos produtos agropecuários, especialmente no que diz respeito ao uso de defensivos, bem-estar animal, desmatamento ilegal e condições trabalhistas. Ter essas informações organizadas e auditáveis não apenas facilita a obtenção de certificados internacionais, como reduz riscos comerciais e amplia as possibilidades de inserção em nichos mais valorizados.

Além disso, a rastreabilidade tem ganhado protagonismo em tempos de crise sanitária ou ambiental. Em situações que envolvem recall de produtos, surtos de doenças ou contaminações, a capacidade de rastrear rapidamente a origem e a rota do item torna-se essencial para proteger a saúde pública, preservar a imagem da marca e evitar prejuízos econômicos severos. A implementação de sistemas digitais integrados, com QR Codes, blockchain ou plataformas específicas de gestão rural, já está revolucionando a forma como o agro brasileiro se apresenta para o mundo.

Valorização da produção e acesso a selos de certificação

A rastreabilidade é, também, um instrumento importante para alcançar exportações certificadas, um segmento que cresce com força no agro brasileiro. Selos como GlobalG.A.P., Orgânico Brasil, Rainforest Alliance e Fair Trade exigem comprovações detalhadas sobre o processo produtivo, o que só é possível com um sistema de registro transparente e contínuo. De acordo com Aldo Vendramin, produtores que conseguem comprovar boas práticas agrícolas, responsabilidade socioambiental e regularidade documental são mais bem remunerados e conseguem manter contratos mais estáveis com compradores internacionais.

Nesse sentido, a rastreabilidade deixa de ser apenas uma exigência técnica e se transforma em ativo de mercado. Produtos rastreados têm maior aceitação, inspiram confiança e atendem às demandas de um consumidor cada vez mais atento à origem do que consome. Além disso, permitem um marketing mais transparente e eficaz, conectando a história do produto ao valor percebido pelo cliente final. Para muitos pequenos e médios produtores, é uma oportunidade real de diferenciar-se em mercados altamente competitivos.

@aldovendramin

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Infraestrutura digital e capacitação: os próximos passos

Apesar dos avanços, ainda há desafios para tornar a rastreabilidade uma prática comum em toda a cadeia produtiva. A falta de conectividade em áreas rurais, o custo de implantação dos sistemas e a necessidade de capacitação técnica são barreiras que precisam ser enfrentadas com políticas públicas, crédito direcionado e parcerias estratégicas. Conforme observa Aldo Vendramin, é essencial que o setor veja a rastreabilidade como investimento de médio e longo prazo, e não como um custo adicional.

Ao adotar a rastreabilidade de forma consistente, o agronegócio brasileiro fortalece sua imagem no exterior, cumpre exigências de sustentabilidade e amplia o valor agregado de seus produtos. Essa transformação contribui para posicionar o Brasil não apenas como grande produtor, mas como referência em qualidade, ética e inovação.

Autor: Viktor Ivanov 

 

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